28 dezembro 2007

Algo máis que umha jornada de festa

Onte por terceiro ano consecutivo volveu a jogar a nossa selecçóm nacional de futebol, esta vez tocounos o turno de visitar a cidade de Vigo e mereceu a pena recorrer meia Galiza para poder asistir ao partido.


Os partidos da nossa selecçóm som algo máis que umha festa tenhem muito de reivindicativo, umha reclamaçóm do dereito do noso pais a jogar competiçóns oficiais. Reclamaçóm de muitos e da que leva a voz cantante o colectivo de siareir@s galeg@s, um colectivo que nasceu fai 10 anos e que loitou durante muitos anos por ver a nossa selecçóm jogar, colectivo que é um ejemplo da superaçóm dos localismos existentes neste país. Loitouse por conseguir os jogos de muitas maneiras, xentes da cultura e deportistas colaborarom (partido benéfico, colaboraçóm cos grupos galegos) e acadarom miles de sinaturas e os do PP nom reaccionarom e seguirom evitando os jogos acompanhado dumha Federaçóm cuns dirixentes corruptos, cando selecçóns como Asturias e Cantabria ja estabam jogando. Por eso e polo animo que dam nos jogos este colectivo merece um reconhecemento, algo que nunca ninguém fará.



Onte por primeira vez nos tres anos nom pudem asistir a manifestaçóm convocada por este colectivo, o motivo foi o intenso trafico da cidade viguesa que me impediu aparcar o meu carro ata 15 minutos antes de arrancar,em teoría , o partido. O atasco foi tam grande que os policiais locais de Vigo atopábanse abraiados do poder da convocatoria do partido, comentaba algúm vigués que nom recordabam umha entrada asim no estadio de Balaidos.

Por este motivo nom podo comentar como transcurriu a manifestaçóm mais seguro que foi um éxito como as anteriores. Que sem contar co sucedido na Corunha por culpa dum alcalde de extrema dereita que desviou a manifestaçóm para que pasase por diante do farrapo posto na praia de Riazor um par de días antes do partido e así conseguir o seu obxectivo de desvirtuar a nossa luita que sempre se desenvolveu em tom pacifico a pesar das mentiras contadas por algúns.


Tambem merece a pena recordar o papel de Nacho o lateral zurdo de Foz foi capaz de saír a prensa e dicir que el nom estaba interesado em jogar coa selecçóm espanhola e que el so jogaria coa selecçóm nacional do seu país. O que fixo Nacho é um exemplo dumha persoa coherente coas suas ideias e que nom se amedrenta ante ameazas das federaçóns internacionais.

A de onte foi a maior festa dos tres anos, so podo ponher umha queixa e foi que nom estivem na bancada na que quería estar, so escoitar o noso himno nacional como soou a pesar do que pasou coa selecçóm de Camerún e ver a animaçóm que existiu durante todo o partido mereceu a pena cruzar de norte a sur este país para estar alí. A xente nom deixou de berrar cum so grito Galiza!.A verdade é que eu cría que a festa nestes partidos ía decrecer a medida que pasaram os anos mais por agora nom foi así e onte atopámonos cum estadio de Balaidos cheo.

Este ano tambem houbo outros partidos antes do da selecçóm absoluta, tambem jogarom as categorías inferiores e a selecçóm feminina e a conclussom é que a reivindicaçóm vai crescendo ao mesmo ritmo que a festa. Incluso a nivel organizativo vense trocos que vam dando pé a um maior nivel de reivindicaçóm.

Manha a luita das naçóns sem estado vive um novo episodio celebrase no estadio de San Mames de Bilbo o partido entre Euskal-herria e Catalunya, onde se volvera a pedir o dereito dos nossos países a competir oficialmente.

Vémonos para o ano que vem.


4 comentários:

Mario disse...

Alégrome de que o ambiente fose tan bo, dende a tv víase un tanto frío, cun dos fondos de Balaídos baleiro.

Arredista disse...

A parte baixa do fondo q ocupabam os d siareir@s estaba baleira,mais debeu ser por motivos d seguridade ou algo asi pq nas bilheteiras ponhia q as entradas estabam agotadas.D feito eu este ano nom as mercara uns dias antes como os outros anos(co tema da viaxe fum adiando a sua compra) e se nom chega ser pq a um rapaz lhe sobrabam um par d invitaçóns quedome fora(por eso estivem em tribuna ao carom do palco d autoridades).
As entradas em reventa estabam a 40 €,foi o q me pedirom a mim por umha entrada d fondo q creo q valiam em bilheteira 6 €.

tangaranho disse...

Com efeito, as bancadas que normalmente ocupam os Celtarras estavam valeiras, mas isso também porque as entradas para essas bancadas nom se venderom. Marcador estava cheio, justo acima. Desde logo, a resposta do público à selecçom galega vai in crescendo; eu tinha o temor do contrário, ou seja, que por preguiça, relaxaçom ou o que for a entrada em Balaídos fosse fraca, mas nom foi assim. Em comparaçom com o jogo do ano passado em Riazor, muito mais público e muito mais ambiente pola cidade adiante...depois do jogo, um monte de gente com cachecois e camisolas da selecçom, etc, e durante o jogo da selecçom feminina em todos os bares das imediaçons do estádio, tinham o futebol na tevê

Anônimo disse...

Estivo bem o partido, 2 horas esperando polos cameruneses, mais pagou.
Estas feito un burgues, 40 euros pola entrada e tribuna de autoridades...
Para o ano levamos uns pirulos deses de facer barulho, que o ambiente erache bem festeiro.