Há veces em que a um lhe saem mal as cousas e vive momentos de moral baixa, eu nestes momentos estou así. Como muitos dos que me conhecedes sabedes ultimamente estou num momento da minha vida de desencanto militante e algum teminha máis que me ronda a cabeza.
O que nom agardaba que pasara era que a selecçóm do estado colonizador chegara a final da Eurocopa. Estes días encendes a radio pos a tele e estam os espanhois falando da "roja", vaia tambem forom dar co nome, mas eu chamareina a inquisidora. Inquisidora porque para chegar aí impidem as selecçóns nacionais da Galiza, de Euskal-Herria e dos Paisos Cataláns competir a nivel oficial e o fam por medo. O medo que tenhem a que os superaramos e por eso nos impidem participar.
Estes días se te paras a ouvir ou ver as novas, escoitas um discurso moi semelhante ao que esas mesmas persoas criminalizam a diario, mas claro este discurso vem do poderoso. Nom vem dum cidadám de Euskal-herria, dum catalám ou dum galeguinho vem do colonizador, ese que se rasga as vestiduras contra os nacionalismos periféricos.
Dicir tambem que alegrome que algum político nacionalista, nom é o caso dos galegos, que nom tem medo a saír num mass media espanhol decindo que nom deseja a victoria de la Inquisidora e alegrome que alguem o diga porque a minha voz e a de muitos estes días nom teria cabida em ningum deses medios desinformativos.
Tócanos sufrir, se ganham haberá que aturalos com calma e intentando nom perdelas formas demostrando a nossa indiferenza. Porque eles ganharam mas nom poderam berrar tam alto e forte como facemos nós, porque o nosso himno tem letra e o deles nom.