Estes días andaba eu um pouco desganado e nom sabía que ponher no blogue, a verdade é que tenho cousas escritas mais nom acabam de convencerme e falando com umha amiga animoume a que puxera algum poema dumha páxina que ela me amosara de poesia portuguesa. Eu dinlhe a volta a ideia e pedinlhe a ela que escolhera algúm, ai vos deixo a súa escolha:
Meu Fado Meu
Trago um fado no meu canto
Canto a noite até ser dia
Do meu povo trago pranto
No meu canto a Mouraria
Tenho saudades de mim
Do meu amor, mais amado
Eu canto um país sem fim
O mar, a terra, o meu fado
De mim só me falto eu
Senhora da minha vida
Do sonho, digo que é meu
E dou por mim já nascida
Trago um fado no meu canto
Na minh'alma vem guardado
Vem por dentro do meu espanto
A procura do meu fado
As ondas
As ondas quebravam uma a uma |
Sophia de Mello Breyner Andresen
Calçada de Carriche
Luísa sobe, |
António Gedeão, Poesias Completas (1956-1967)
Um comentário:
Bueno, a min estes posts sérvenme para ir dando pasiños no coñecemento do medio poético.... polo demais eu diría que ao que se publica no blogue non hai que darlle demasiadas voltas en termos de calidade. O que eu persoalmente valoro é precisamente o poder ver as pequenas idiosincrasias de cada un.
un saúdo.
Postar um comentário